quarta-feira, maio 19, 2004

Eu realmente quero escrever, só não 'tô achando as palavras... Estar com os amigos é muito bom! Não tem preço!!! Principalmente aqueles q faz um tempo já q não vemos. É 'tão bom sentir q apesar da breve distância, os sentimentos não mudaram. Pena q o tempo não é aliado nessas circunstâncias!
Dani, Flá, Paty ! Foi muito bom estar com vcs! Esses pequenos momentos é q trazem a certeza da amizade! Amo vcs de todo o coração como se fossem minhas irmãzinhas queridas! :D Aceitam?

"Conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante, está perto em espírito... eis o que faz da Terra um jardim habitado."
(Goethe)

sexta-feira, maio 14, 2004

Metodologia... Filosofia... 'tô ficando stressada. Quanto mais perto de acabar o semestre e essas aulas, mais tedioso fica! Aulas ínúteis que tem por único objetivo, além de me deixar stressada, é q as supostas professoras ganhem seus salários. Por favor!!! Como é que alguém tem a coragem de dizer que é professora universitária, entra na sala de aula e manda a gente ler o texto em voz alta, porque outros alunos não leram antes??? (Met.). E a outra, q entra, manda a gente pegar os textos para discutí-los (em voz baixa!! Alguém pode me dizer como se pode não fazer barulho quando 60 pessoas começam a discutir??)(Filos.) Uma vez não faz mal, mas em 95% das aulas é lasca! Aula de orátoria e interpretação de texto, pra isso eu não preciso ir pra Nazaré, oras!! E agora uma delas me passa um seminário, afinal, não tem maneira mais fácil de ganhar dinheiro do que sentada enquanto assiste os outros dando o assunto que ela deveria estar lecionando. Vixe, chega dá um desânimo...
As aulas que prestam mesmo(q tb vão acabar no fim do sementre) são as de Pré-História (mesmo não sendo fã dessa área, mas com essa professora é outra coisa) e de I.E.H. (Introdução aos Estudos Históricos) q é o máximo, a história vira uma coisa muiiiiiito mais interessante do que já era com essas aulas.
Desculpe qualquer erro gramatical mais acima, é que eu escrevi isso tudo aqui no ímpeto. Pls, comentários...

sábado, maio 08, 2004

Desde segunda o Espírito histórico ‘tava me pedindo pra escrever alguma coisa sobre ela, aí ‘tá aí... A "História Nova" é muito louca!... Não que eu não goste, afinal se não fosse por ela nunca estudaríamos a história na real, e nunca iria aparecer livros do tipo : "História da Morte no Ocidente" ou "O Queijo e os Vermes". Livros q retratam as pessoas comuns em seu cotidiano e tudo aquilo q elas pensavam e sentiam. Esse tipo de história surgiu (oficialmente) no fim dos anos 20, com a revista "Annales d'histoire économique et sociale" na França, pelo duo de Estrasburgo, Lucien Febvre e Marc Bloch. Eles, como opróprio nome da revista diz, queriam uma história voltada pra a economia e as relações sociais, e eles tentaram fazer esse tipo de história até o fim dos anos 40, quando a revista rebatizada de “Annales. Economies. Sociétés. Civilisations”. Nessa época Lucien Febvre assumiu como único diretor já que Marc Bloch fora fuzilado pelos alemães na Segunda Grande Guerra. A história nos Annales se torna “uma História não automática, mas problemática” Não adianta você apenas “olhar” o fato histórico, você deve olhar e questioná-lo.
Depois de um tempo Febvre “descobre” Fernand Braudel, q depois de certo tempo assume a direção dos Annales (a “escola de Annales” foi constituída de 3 gerações). Braudel visa uma História com base na geografia, o que distanciou bastante dos objetivos de Febvre (se não me engano!) e ele fica na direção da revista dos anos 50 aos anos 70. Depois disso (se não me engano, novamente!!!) A terceira geração acaba admitindo a História como uma área não científica e começam a realmente dar ênfase à história das mentalidades como Febvre e Bloch anteriormente já haviam se interessado.
Tudo bem, aqui ‘tá um resumo muito mal feito do que eu entendi do assunto (tb, fazer um resumo desse assunto com tão poucas linhas é quase impossível!) Ah, historiadores de plantão ou curiosos, por favor comentem! E falem de meus acertos e erros aqui, hein? E deixo aqui um pensamento de Febvre (já perceberam que eu gostei desse cara?) : “Fazer a história, sim, na medida em que a história é capaz, e a única capaz, de nos permitir, num mundo em estado de instabilidade definitiva, viver com outros reflexos que não os do medo...”

segunda-feira, maio 03, 2004

Eu realmente 'tô a fim de escrever alguma coisa hoje, mas cheguei mais tarde em casa e não deu tempo de escrever sobre o tema que estava em mente. Então decidi deixar esse soneto de Fernando Pessoa, um dos que eu acho O máximo!

"Quando olho para mim não me percebo
Tenho tanto a mania de sentir
Que me extravio às vezes ao sair
Das próprias sensações que eu recebo.

O ar que respiro, este licor que bebo,
Pertencem ao meu modo de existir,
E eu nunca sei como hei de concluir
As sensações que a meu pesar concebo.

Nem nunca, propriamente reparei,
Se na verdade, sinto o que sinto. Eu
serei tal qual pareço em mim?

Serei tal qual me julgo verdadeiramente?
Mesmo ante as sensações sou um pouco ateu,
Nem sei bem se sou eu quem em mim sente."

sábado, maio 01, 2004

Bem, isso aqui apareceu do nada.
Minha amiga Flá fez um blog pra ela e eu gostei da idéia, e ela disse que não era muito difícil de fazer um pra mim, o que ajudou bastante!. Mas certamente é muito louco pra construir isso!
Algumas coisas pra esclarecer é "Que danado de endereço é esse?" :D:D
Uhm, é do poema muito louco do meu amadooo Viggo Mortensen. É mais ou menos assim (se tiver alguma coisa errada, é porque meu espanhol é podre): "De tanto andar una region que no figurava en los libros/ Me acostubre a las tierras cercas/ em que nadie me preguntava se me gustavan las lechugas/ o se preferia la menta que devora los elefantes/ E de tanto no responder/ Tengo el corazón amarillo"
Acho que é só isso por enquanto. Na próxima eu escrevo algo melhor! :D:D:D

Ah, e aproveitando! Feliz Aniversário Jadna!!! B-jin pra você!